segunda-feira, janeiro 29, 2007

Decano libidinoso


Heitor Gomes


O decano libidinoso,
sente arder no peito,
a chama incandescente da paixão,
que intumesce espinhando todo leito.

O sono se faz sonho.
O sonho um idílio dourado,
que fantasia e alumia a alma,
tornando-o um pubescente alucinado.

O decano ama intensamente,
na voracidade da sua paixão.
Considerado um velho assanhado,
mas chafurda na pervertida “salvação”.

O decano libidinoso,
só pensa em ser feliz.
Viver o amor intensamente,
da maneira que sempre quis.

Viver uma paixão insana.
Pecar até as últimas conseqüências,
sem nenhum sentimento de culpa,
praticando todas indecências.

Cavalgar incansavelmente,
na geografia íngreme da paixão ardente.
Na lascívia luxúria do desejo,
de uma Vênus, no seu momento mais demente.

O decano libidinoso,
não se preocupa com a salvação.
Só quer morrer de prazer e renascer,
sem nenhuma maldição.

Poder gritar aos quatro cantos do mundo,
“Eu amo e também sou amado”,
o resto nada mais importa,
sou um homem apaixonado,

puro, sincero, verdadeiro e
também muito amoroso.
Não ligo que o povo diga,
que sou um decano libidinoso.

3 comentários:

Rita Lavoyer disse...

Heitor, você cresce e não deixa de ser uma criança cheia de pureza. Aliás, a sua pureza precisa vazar e alcançar o pecado, aquele medíocre que insiste em açoitá-lo, lavando-o.
Solte o seu talento, Heitor.
Sou sua fã.

HAMILTON BRITO... disse...

Sou-o, sobretudo, decano. Libidinoso, já nao muito mais

Rita Lavoyer disse...

RitaLavoyer Heitor, você cresce e não deixa de ser uma criança cheia de pureza. Aliás, a sua pureza precisa vazar e alcançar o pecado,- aquele medíocre que insiste em açoitá-lo,- lavando-o. Solte o seu talento, Heitor Henrique Ribeiro Gomes. Sou sua fã.
18 h · Descurtir · 2