Heitor Gomes
Tomei
soro a manhã inteira,
à tarde fui trabalhar.
Tomei injeção pra dor
e nem pude repousar.
Gritei um grito calado,
um choro mudo e amargurado.
Sem amparo sem amigo,
o coração todo lanhado.
Renegado como um proscrito,
crendo na incredulidade.
O medo era muito grande,
fecundando a insanidade.
O grito mudo e calado,
era meu único amparo.
A fé na descrença Sagrada,
que meu corpo voltasse pro barro.
Mas o barro rejeitou,
infame e pérfida inutilidade.
Hoje sou um sobrevivente,
sem amor, um delinqüente,
que canta aos quatro ventos,
a sua bestialidade.
à tarde fui trabalhar.
Tomei injeção pra dor
e nem pude repousar.
Gritei um grito calado,
um choro mudo e amargurado.
Sem amparo sem amigo,
o coração todo lanhado.
Renegado como um proscrito,
crendo na incredulidade.
O medo era muito grande,
fecundando a insanidade.
O grito mudo e calado,
era meu único amparo.
A fé na descrença Sagrada,
que meu corpo voltasse pro barro.
Mas o barro rejeitou,
infame e pérfida inutilidade.
Hoje sou um sobrevivente,
sem amor, um delinqüente,
que canta aos quatro ventos,
a sua bestialidade.
Um comentário:
Nossa... sobrecarregado na medida certa,,,, Gostei das palavras escolhidas!!!
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